Nós, empresários que vivemos pela fé, precisamos aprender a olhar para as nossas conexões com discernimento espiritual. Nem toda parceria que parece estratégica aos olhos humanos é válida no Reino de Deus. Aliás, muita coisa que chamam de “movimento de crescimento” hoje não passa de obras mortas em forma de reunião, grupo ou badge de associação.
A pergunta é direta: por que você está se associando? Medo de ficar pra trás ou direção do Espírito Santo?
Quando o associativismo é bênção
Sim, o associativismo pode ser uma bênção — e uma baita ferramenta — quando nasce de um lugar correto: identidade de filho e consciência de missão.
Quando um empresário entende que seu negócio existe para expressar o Reino de Deus, ele não entra em grupos para “ter vantagem”, mas para somar propósito, multiplicar o que recebeu e cooperar com o que o Céu está edificando no território onde atua.
“Façam tudo com amor.” (1 Coríntios 16:14)
“Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens.” (Colossenses 3:23)
Na prática, isso se parece com:
Entrar num grupo empresarial para levantar irmãos em Cristo, compartilhar conhecimento e servir com generosidade.
Participar de uma rede com senso de corpo, não para sugar contatos.
Usar a força coletiva para estabelecer justiça, cultura e princípios do Reino no mercado e na economia.
Quando a motivação é essa, Deus sopra. Os frutos vêm. A paz acompanha. Porque a Graça é o motor — não a carência disfarçada de estratégia.
Quando se torna obra morta
Agora o outro lado — mais comum do que parece.
Tem muito empresário se associando por medo, ansiedade ou status.
Medo de ficar isolado.
Medo de não alcançar o que “os outros” estão conquistando.
Medo de perder oportunidades.
Ou então:
Vaidade.
Pressão de grupo.
Desejo de ser “visto” no meio.
Esse tipo de aliança é construída com cimento humano. Você entra e até se envolve, mas não sente paz. As agendas te sufocam, os eventos viram obrigação, os vínculos são rasos — e, no fundo, você sabe que está fora da rota. Essa desoordem produz ansiedade, frustração e percepção de resistência e não-compreensão.
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam.” (Salmo 127:1)
“O que não provém de fé é pecado.” (Romanos 14:23)
E sabe qual o resultado?
Cansaço espiritual e emocional.
Frustração com o ambiente.
Sentimento de estar “se mexendo, mas sem sair do lugar”.
Falta de direção clara.
Desalinhamento entre visão e prática.
A verdade é que parceria sem propósito eterno é só movimentação horizontal.
E isso, no Reino, é obra morta.
Faça o teste: o que está te movendo?
Simples e direto — se responde sozinho:
Pergunta/Resposta honesta
Deus te direcionou a entrar na associação?
Você sente paz com os vínculos que firmou?
Sua motivação é serviço ou sobrevivência?
Você está contribuindo mais do que consumindo?
Seu coração permanece alinhado à sua identidade de filho?
Se a maioria das respostas for “não”, tem algo errado.
Tem algo que começou na carne — e Deus não abençoa o que Ele não iniciou.
No Reino, associativismo é ferramenta apostólica
A igreja primitiva é o melhor exemplo: ninguém andava sozinho. Mas também ninguém se unia por conveniência.
As alianças eram feitas com propósito, entrega e maturidade.
“Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum.” (Atos 2:44)
Isso é associativismo com propósito espiritual.
Não é “colar nos fortes”. É colocar sua porção na mesa com consciência de missão.
Uma decisão que muda tudo
Se você está lendo isso e o Espírito Santo está confrontando algo dentro de você, não ignore.
Talvez seja hora de rever algumas alianças, romper vínculos feitos por necessidade e consagrar seus relacionamentos empresariais à autoridade de Jesus.
A pergunta não é se associar ou não.
A pergunta é: por que e com quem?
Você está pronto pra consagrar suas conexões ao Senhor?
Está disposto a só permanecer onde Deus estiver edificando com você?
Convido você a fazer essa oração comigo:
Senhor Jesus,
Eu entrego a Ti todas as alianças, associações, redes e vínculos que fiz no ambiente empresarial.
Se alguma delas não Te glorifica ou não foi guiada pelo Teu Espírito, me dá discernimento e coragem para sair.
Quero andar por direção, não por medo.
Quero cooperar com o que o Céu está construindo, e não com estruturas humanas.
Que cada vínculo meu seja semente de Reino.
Em nome de Jesus. Amém.
Associação Comercial no Reino não é estratégia de sobrevivência.
É ferramenta de expansão.
É comunhão com propósito.
É aliança entre filhos que sabem de onde vêm, quem são e para onde estão indo.
E você, empresário…
vai se mover por necessidade ou por revelação?

Associação Comercial é Laica, não ateia, mas não é cristã! Jesus e os apóstolos foram todos mortos porque o modelo quebra até área médica…..logo Jesus não é bem vindo em associações comercial cujo objetivo é contribuir com menos e ampliar lucros. Por isso a reunião é clara ( mamon). Muitas vezes eu estava buscando aprovação através do nome de Jesus, minha inclusão.
Entendo seu ponto — e concordo com parte do que você expôs. De fato, o sistema comercial, na sua forma mais crua, muitas vezes idolatra Mamon e marginaliza Cristo. Mas aqui entra o ponto central: nós não fomos chamados para nos esconder do sistema, mas para governar dentro dele.
> “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.” (João 17:15)
“Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte.” (Mateus 5:14)
A Associação Comercial é laica, sim — e graças a Deus por isso. Porque isso nos permite, como filhos, entrar com identidade, princípios e governo espiritual, sem a imposição de um sistema religioso contrário ao Evangelho.
O problema não é a associação. O problema é quem está sentado à mesa e com qual espírito.
Se a mesa está cheia de filhos que vivem pela Graça, com discernimento, serviço e visão de Reino — ela vira ferramenta. Se está cheia de ambição disfarçada de estratégia, aí sim vira culto a Mamon.
O que Jesus fazia com os publicanos, os cobradores de impostos e os líderes corrompidos da sociedade?
Se assentava com eles, ensinava, confrontava — e muitos se convertiam.
O modelo de Cristo não foi o de se isolar. Foi o de invadir com luz onde havia trevas.
E a missão da Igreja nunca foi fugir da Babilônia, mas manifestar o Reino no meio dela.
Se tem alguém buscando aprovação, ou querendo usar Jesus como passaporte para inclusão e sucesso — isso sim precisa ser tratado no secreto. Mas isso é diferente de dizer que Jesus não é bem-vindo. Ele só não é bem-vindo onde os filhos ainda não se posicionaram com maturidade.
“O mundo aguarda com expectativa a manifestação dos filhos de Deus.” (Romanos 8:19)
Então, sim — muitas associações comerciais se movem por Mamon.
Mas a pergunta que me guia é: e se os filhos de Deus assumirem essa mesa? O que o Reino pode fazer através dela?
Se você sente que já buscou aprovação no nome de Jesus, glória a Deus pela consciência. Agora é hora de deixar o nome dEle reinar, não só ser mencionado.
Porque quando Ele reina, até os sistemas laicos se dobram.
Nossa,tudo oque está nesse texto eu vivi a um tempo atrás,sem discernimento,sem propósito, realmente pensei só em crescimento e não em propósito,e o resultado vc já sabe,acabei frustado,falido,e com dívidas,e perguntando a Deus por aquilo estava acontecendo,se meu trabalho era de qualidade, havia compromisso,hoje lendo esse texto vejo como Deus é maravilhoso e perfeito..