Gustavo Brandão

Gustavo Brandão

Resolvedor de Problemas!

Impulsiono resultados dos dispostos | Growth Hacker de Pessoas e Negócios | Associativista
Consultoria Empresarial | Mapas Mentais | Inteligência Comercial | Comunicação | Marketing

Visão superior de um grupo de pessoas de negócios em uma reunião de negócios. Grupo de empreendedores em reunião na sala de conferências. Equipe de negócios criativa em reunião no escritório.

Empreender é muito mais do que vender um produto ou oferecer um serviço. Quem ainda acha que empreender é simplesmente “abrir um CNPJ” ou “começar a ganhar dinheiro” está jogando um jogo pequeno, míope, sem visão de longo prazo. Não adianta construir uma parede linda se o terreno está afundando — visão curta afunda negócios e esgota empreendedores.

Se tem uma coisa que eu aprendi — e que todo empreendedor que quer crescer de verdade precisa assimilar — é: a visão ampla é o que separa quem sobrevive de quem prospera.

Visão ampla: o radar do empreendedor estratégico

Visão ampla é a capacidade de olhar para o todo, entender as conexões, perceber tendências, prever riscos e identificar oportunidades antes da maioria.

Sem isso, você vira mais um “operador de tarefa”, correndo atrás de boleto e achando que está empreendendo, quando na real está só sobrevivendo. É como estar dirigindo à noite, sem farol, achando que a estrada é reta, mas na próxima curva… BAM! Capotou.

Ter visão ampla significa entender:

  • O mercado em que você está inserido.
  • As necessidades latentes dos clientes, não só o que eles dizem querer.
  • As forças políticas, econômicas e sociais que podem impactar seu negócio.
  • Os movimentos da concorrência.
  • As tendências tecnológicas que podem transformar — ou destruir — seu modelo de negócio.


Ou seja: não basta olhar para o que está no balcão, é preciso enxergar o que está por trás da vitrine, quem está entrando no shopping e como o shopping inteiro pode mudar de dono amanhã.

O empreendedor míope não lidera: é liderado

Sem visão ampla, você se torna refém das circunstâncias. Fica vulnerável a crises, mudanças regulatórias, disrupções tecnológicas. Quem só reage, nunca lidera.

Empreender com visão estreita é como jogar xadrez olhando só para o peão da frente. Já quem tem visão ampla enxerga o tabuleiro todo e antecipa os próximos dez movimentos.

Você quer ser peão ou rei?

A visão ampla exige maturidade, mas também coragem

Nem sempre é confortável olhar para o todo. Dá trabalho. Dá medo. Às vezes, você percebe que o mercado que escolheu está saturado. Ou que sua proposta de valor é fraca. Ou que o modelo de negócio que você ama é insustentável a longo prazo.

Só que aí está o pulo do gato: quem tem visão ampla não foge do desconforto — ajusta as velas e segue navegando. Quem finge que está tudo bem, quebra.

Tem gente que prefere a ilusão da zona de conforto. Só que o conforto é traiçoeiro: ou você provoca a mudança ou será atropelado por ela.

Os três níveis de visão que um empreendedor deve ter

Pra deixar bem prático, aqui vai um framework que uso comigo mesmo e nos negócios que assessoro:

  1. Visão Operacional: o que está acontecendo no dia a dia? Como estão as vendas, os processos, os resultados? Aqui é o básico: KPI’s, metas, performance.
  2. Visão Tática: quais movimentos estamos fazendo? Como vamos escalar, ajustar ou pivotar? Quais parcerias estratégicas podemos fechar? Aqui é o jogo de médio prazo.
  3. Visão Estratégica: para onde o mundo está indo? Como as mudanças culturais, tecnológicas e econômicas vão impactar meu negócio? Como podemos ser protagonistas dessa transformação? Esse é o nível que poucos acessam — mas onde mora o verdadeiro crescimento.

O poder de se conectar com outros players e realidades

Ter visão ampla também passa, necessariamente, por se abrir ao associativismo, ao networking qualificado e ao aprendizado constante.

Não dá para ter visão ampla fechado no seu próprio umbigo, achando que já sabe tudo. Eu mesmo, com toda a bagagem que tenho, aprendo diariamente, reviso conceitos e amplio repertórios.

Quem não se conecta, se isola. E quem se isola, perde o termômetro do mercado e o timing das oportunidades.

Visão ampla não é só estratégica — é ética

Sim, visão ampla também é ética. Porque quem enxerga além do seu próprio lucro imediato entende o impacto social, ambiental e humano do seu negócio.

Empreender com visão ampla é empreender com consciência. É pensar na sustentabilidade do ecossistema, na dignidade das relações, na qualidade do legado que você está construindo.

Quem só pensa em faturamento, no curto prazo, pode até ganhar dinheiro — mas dificilmente vai construir algo que perdure, que inspire, que transforme.

E, no fim das contas… por que isso importa?

Porque empreender não é só sobre você.

É sobre sua família, sua equipe, sua comunidade, sua cidade, seu país. É sobre como sua visão (ou falta dela) vai impactar todas essas esferas.

Ter uma visão ampla é sair da mediocridade e entrar na maestria. É deixar de ser mais um e se tornar um agente de transformação.

É parar de correr atrás do prejuízo e começar a construir, de forma deliberada, um futuro melhor.

Pra fechar, sem enrolação:

  • Se você ainda está operando só no modo “sobrevivência”, pare, respire e amplie a visão.
  • Se já está jogando o jogo da visão ampla, siga ajustando o foco, se conectando, aprendendo.
  • E, acima de tudo: não aceite jogar pequeno.

Empreender é um chamado para os audaciosos, para quem não teme a complexidade, para quem quer deixar uma marca.

E aí, qual visão você vai escolher: a do peão… ou a do rei?

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